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Não lido Qua, 30 de Setembro de 2009   #6
Miguel Martinho
 
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Miguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luzMiguel Martinho é um glorioso foco de luz
Re: O estado da música em Portugal

A mim parece-me que houve umas quantas mudanças no mercado da música que por cá ainda poucos se aperceberam ou se adaptaram a essas mudanças.

Em primeiro lugar, ao contrário do que referiram em cima, hoje há cada vez menos lojas de música (discotecas). Até as grandes superfícies estão a diminuir a sua oferta. P.ex., ainda há dias fui ao El Corte Inglés e fiquei espantado com o cantinho que está actualmente reservado para os CDs. Por outro lado, a secção de multimédia aumentou...

Ou seja, o que está a dar agora são as novas tecnologias, MP3, consolas, internet, som portátil, wireless, etc., etc.
Neste contexto onde é que cabem os CDs? Só na estante em casa, porque de resto já não se vê ninguém a andar com um leitor de CDs (diskman) debaixo do braço. Isto indica claramente que o futuro deixou de passar pela edição de discos. Cada vez mais há bandas a apostar em edições de singles e os metem à venda em sites de venda de música on-line (p.ex., iTunes).
Neste contexto onde entram as editoras?! Em quase nada. Só na parte do financiamento e posteriormente na parte da promoção e edição dos singles.
O que vejo actualmente as novas editoras a fazerem é criarem 2 empresas, ou seja, uma é a tradicional editora com o estúdio de gravação e de financiamento às gravações das bandas, e a outra é uma agência de management/promoção. No fim de contas, será a área de management que terá de trabalhar mais para que a sua banda chegue mais longe.

Actualmente sou da opinião que se uma banda quer realmente chegar mais longe, aparecer nas TVs, nas rádios, dar concertos, etc., tem de contratar/chegar a um acordo com uma agência de management e não ficar à espera que uma editora de formato tradicional lhes bata à porta e os ponha a tocar.

Há aqui no forum membros que pertencem a algumas bandas que actualmente estão aí a romper.
Não sei se podem, mas seria interessante partilharem como é que, p.ex., os Dr1ve estão a tocar tantas vezes na TV (o tipo de programa não interessa, o que interessa é que estão lá). Ou como é que os Perfume andam aí a bombar em muitas rádios de emissão nacional, etc.
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Baquetas BateristasPT-Missom
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