|
Opinião:
Em estúdio, os papeis determinantes para se obter um "som" de bateria no produto final pertencem à "regie", ou seja, ao produtor e engenheiro de som (quando um e outro não são a mesma pessoa). Isto desde o estudo do set-up de bateria até às soluções de afinação (tensão) e de captação. Os bateristas, basicamente, tem a seu cargo unica e exclusivamente a "performance" e acabam por poder concentrar-se totalmente nesse aspecto.
Ao vivo, o engenheiro do "som da casa" e o seu parceiro do som de monição são os responsáveis por fazer chegar a bateria em estado de "grande som" ao PA;-)...
Logico que deve haver espaço para o diálogo entre "as partes" a fim de preservar aquilo que um baterista gosta que seja preservado: a sua identidade, a sua "impressão digital"... seja um particular acerto de EQ na tarola ou até alguma "panorâmica" nos overheads etc etc.
Daí, levando estes factores em conta, julgo que actualmente os discos produzidos por Rick Rubin (e a sua equipa de engenheiros "habitués" como o Andy Wallace) são os que "sacam" o melhor "som" da bateria, casos de Red Hot Chili Peppers, Audioslave e outros. Andy Johns e o seu lendário trabalho na "consola" dos discos de Led Zeppelin (mais tarde tb com Van Halen) ajudou e muito a consolidar o som imortal de John Bonham. E por aí fora... Há muitos mais exemplos... :-D
|