Yep, no Jazz tradicional (aquele que se praticava pela generalidade dos músicos dessa área até +/- 1965 e pelos seus seguidores desde então), o Chocalho não tinha praticamente utilização nenhuma.
A partir de 1966,1967 com as experiências Jazz-Rock do Miles Davis, do Tony Williams, mais tarde das bandas Return to Forever, Mahavishny Orchestra, etc, alguns bateristas formados
no jazz começaram a usar o chocalho na música.
Mas, na minha opinião, isso já não é o Jazz, é o que o JP_ diz: Fusão, Jazz-Rock, o que se queira chamar.
O Weckl e toda essa geração vem daí e usa chocalhos, muitos pratos, muitos tímbalos, por vezes electrónica.
Falando de bateristas de Jazz, puro e duro:
Jimmy Cobb, grande swing, poucos rodeios, muita simplicidade, todo o groove;
Elvin Jones, grande improvisador, utiliza muito "elasticidade rítmica" (frases que parecem acelerar e travar, que correspondem a alterações na subdivisão, ora ternária ora quaternária). Tem um som totalmente único e acho que se consegue perceber logo que é (era) o Elvin a tocar;
Roy Haynes, tem um som também muito próprio, muito "staccato". Evita o swing tradicional entre ride e pratos de choque, incorpora todo o instrumento no desenvolvimento do feel do swing;
Tony Williams, o maior! Grande técnica, um som muito aberto, resultado de uma afinação menos convencional. Solos dos mais extraordinários. Ouve o Nefertiti (música que dá título ao disco com o mesmo nome). Está tudo lá.
E há muitos grandes bateristas de Jazz...é só ir ao baú.
Citação:
Mensagem Original de JP_
Eu sei que tem Cowbell, mas deixaste a entender que, como tinha cowbell, congas (que já disseste que afinal não tinha) e saxofone, era jazz e sinceramente acho que o cowbell não é nada utilizado no jazz.
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