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Não lido Seg, 3 de Abril de 2006   #2
João Timbalão
 
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PRATOS - Escolha e teste (cont.)

Mesmo depois de reconhecido e escolhido, pode levar algum tempo a usufruir e gozar totalmente o prato, a aprender a tirar o melhor partido das suas características e a moldar a nossa acção física e musical à melhor resposta sonora e estilística do instrumento.

Pappa Joe Jones tinha um prato seu que já tinha oferecido 5 vezes a 5 bateristas diferentes dizendo a cada um: "Vou-te deixar ficar com ele por um mês. Aprendes a tocá-lo - é teu."...

Quanto a compras de segunda mão em que o processo de eliminação não é aplicável mas sim um reconhecimento mais ou menos imediato de características sonoras que nos agradam no prato, uma vez mais desaconselhando fortemente a compra por catálogo ou mera referência de marca, modelo e tamanho, deve-se ter em conta uma apreciação muito mais pormenorizada do aspecto do prato. Procurar marcas e falhas no bordo do prato que podem levar a abrir rachas.

Procurar rachas quase imperceptíveis no buraco do centro, na aresta exterior, na base da cúpula e em toda a superfície em geral. Tocar o prato suave e repetidamente com um bilro pode fazer sobresaír as vibrações típicas das rachas que não se conseguem ver. É preciso levar o ouvido bem perto do prato para uma melhor apreciação.

Pratos rachados são de evitar. Mesmo que a característica sonora seja interessante, não vai ficar por aí e rápidamente passará de interessante a desagradável e finalmente a inaudível.

Manter o procedimento de relação com o resto do set de pratos que se tem ao escolher pratos novos na loja.
Há situações na minha vida profissional em que não preciso ou não posso levar bateria nem pedais nem mesmo uma tarola, seja para um ensaio, para um concerto ou para uma gravação mas as minhas baquetas e os meus pratos são coisas das quais eu não me separo nem prescindo seja em que ocasião fôr.

Ecolher pratos é uma “ciência” das mais inexactas e pessoais que há mas as ideias acima expostas e que compilei a partir do livro The Cymbal Book de Hugo Pinksterboer e de experiência pessoal apenas tentam ser uma ajuda para futuras incursões a lojas de baterias à procura do metal mais precioso que há para os bateristas: o bronze musical.n

Última edição de Madeira : Seg, 21 de Abril de 2008 às 15:07. Razão: Normalização do texto e divisão de parágrafos para melhor leitura.
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