Boas.
Espero não ferir susceptibilidades a ninguém ao escrever isto... (são sempre e só opiniões minhas).
Citação:
Essa tua vontade própria em promover sem retorno a Missom é de valor! Parabéns!
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Eu não disse sem retorno
, disse: sem compromisso.
Não é sem retorno. Nunca é sem retorno. Uso o logótipo da Missom, porque repito, acredito na marca e acredito no Miguel. Miguel, desculpa estar a fazer revelações...
Acredito na Missom como parceira de negócios. Acredito no Miguel como amigo e profissional que é. O meu aval público relaciona-se sempre e tem sempre carácter comercial. O Miguel já me ofereceu alguns pares de baquetas para experimentar, não faço disto segredo. Já comprei alguns. Tenho contacto com o Miguel Ralha regularmente. De certeza irei desenvolver uma baqueta que cumpra as minhas exigências e as minhas necessidades. Meus amigos, o mundo da música, já o escrevi noutro tópico, é um negócio. Há que saber promover as "nossas empresas" e as empresas associadas. E se a "relação" for de simbiose, ainda melhor. Todos ganham.
O que a malta não compreende é que, (e isto a falar de alguns circuitos da música, e sinceramente sem querer menosprezar ninguém), quantos mais concertos tens e mais aparições na tv, e quanta mais visibilidade tens, mais agradas às marcas, aos distribuidores principalmente. Se eles, conseguirem vender, a ti, um set por ano, é dinheiro em caixa.
E o que a malta não compreende mesmo, é que o contrato de "apoio/endorsement" em Portugal (salvo algumas poucas excepções), é um acordo de cavalheiros, um "ajudo-te a ti e ajudas-me a mim". Eu faço um desconto e tu promoves a minha marca...
Porque NÃO TEMOS EXPRESSÃO EM VENDAS a nível internacional. As marcas não querem saber quantos kits se vendem em Portugal, quanto mais se há endorsees/endorsers nos catálogos ou nas páginas de internet. Isso, são vontades dos distribuidores ou da marca dependendo da expressão que o baterista tenha.
Quanto ao pessoal que, ai e tal, também tenho desconto e tal, e prefiro tocar com o meu material e tal, de certeza que não gastam largos milhares de euros em consumíveis por ano - peles, baquetas, hardcases, manutenção automóvel, pneus, combustível, telecomunicações, material de limpeza, 2 pedais de substituição, 2 tripés de substituição, etc.
Se a tudo isto, conseguissem tirar 30% ou 40%, com contratos legítimos de patrocínio/apoio por parte das marcas, com certeza pensariam de outra forma.
Quando digo 30% ou 40% de desconto, é do preço de custo, não é do preço de venda.
Abraços.
tony_DR1VE
P.S. E sim Miguel, o melhor patrocínio que poderia ter neste momento era: Aptamil e Dodot.