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Esplanada dos Batucadores (Off Topic) Aqui, toma-se um copo e troca-se dois dedos de conversa... Conversa geral directa ou indirectamente ligada à bateria e percussão. (Nota: O bom-senso será a regra de ouro, e os assuntos ou temas ofensivos serão removidos e os membros infractores serão punidos.) |
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Qua, 25 de Agosto de 2010 | #1 |
Membro desde: 1-Mar-2010
Local: Braga
Mensagens: 872
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As baquetas e sua história
Parente distante das varetas, ferramentas feitas de osso ou madeira, usadas na pré-história como utensílios domésticos ou armas, as baquetas começaram a ser empregadas na percussão em aldeias primitivas. Mas, nessa época, ainda tinham uma função diferente do que têm hoje – batidas sobre tam-tans feitos de troncos secos de árvores, seguiam determinados códigos e assim serviam para transmitir mensagens de uma aldeia para outra.
Foram, assim, as precursoras do código Morse. Alguns estudos indicam que em África, a Nação Ketu começou a usar as baquetas para marcar os ritmos dos seus rituais religiosos, batendo a pele dos seus tambores de tronco. Já a Nação Bantu usava as mãos para percutir as peles e as baquetas para tocar no corpo dos tambores. Na Europa as baquetas também tinham uma função utilitária. Elas serviam para tocar as caixas de guerra das bandas marciais. Nessa escola, desenvolveram-se algumas técnicas de manipulação difundidas até hoje. O continente Americano herdou a baqueta tanto dos seus antepassados africanos, que ai chegaram como escravos no início da colonização, como dos colonizadores europeus. Mas enquanto na América no Norte o uso dos instrumentos por africanos foi proibido (pois temia-se que os escravos se comunicassem à distância através dos seus códigos, e assim organizassem rebeliões e fugas), na América do Sul não houve essa repressão e a musicalidade africana desenvolveu-se amplamente. Com a criação da bateria no início do século 20, as baquetas passaram a ser alvo de constante aprimoramento. Surgiram novas maneiras de tocar e uma maior diversificação de modelos. Há cerca de 25 anos, uma técnica muito difundida requeria maior movimentação dos braços e dos punhos. As baquetas, então, precisavam ser mais compridas. Já nos dias actuais, o seu tamanho diminuiu, devido à maior utilização dos dedos e do "aproach", garantindo mais velocidade e precisão dos toques. Com relação à forma, apesar de existir uma mais comum copiada por algumas marcas, cada fabricante utiliza sua própria norma. Isto porque o interesse de quem fabrica é diferenciar-se dos concorrentes. Quanto às madeiras, inúmeras pesquisas foram realizadas para determinara quais seriam as mais apropriadas. Nesses estudos, os principais aspectos focados foram o peso, a densidade, o sentido e a uniformidade das fibras e, acima de tudo, a pureza específica de grandes lotes de madeira, para se obter a máxima uniformidade em cada par. As espécies que melhor preencheram esses requisitos foram o Pau Marfim brasileiro e o Hickory norte-americano. Mas não é só a qualidade da matéria-prima que conta. A maquinaria e as ferramentas para a fabricação das baquetas devem ser constantemente modernizadas, com o objectivo de garantir a uniformidade e a perfeição de cada par, embora a confecção artesanal também possa atingir um alto nível de qualidade. É o caso das baquetas de xilofone ou vibrafone, que têm a ponta enrolada e costurada à mão com lã ou linha e o miolo em madeira ou borracha de diversas densidades, para proporcionar timbres mais macios ou mais secos. Presta atenção na hora de comprares os próximos pares de baquetas para garantir que o teu instrumento de trabalho está à altura do teu desenvolvimento. FONTE: www.batera.com.br
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rock on!\oo/ |
Qua, 25 de Agosto de 2010 | #2 |
Membro desde: 28-Out-2007
Local: Valença
Mensagens: 1.853
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Re: As baquetas e sua história
Estás em todas...
Muito bom, obrigado pela partilha. Abraço! |
Qua, 25 de Agosto de 2010 | #3 |
Membro desde: 1-Mar-2010
Local: Braga
Mensagens: 872
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Re: As baquetas e sua história
lembrei-me de ir fazendo umas pesquisas.. não tenho mérito nenhum, trata-se apenas de ctrl+c e ctrl+v... lol, com alguma tradução pelo meio.
desfrutem.
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rock on!\oo/ |
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