Roger Taylor (Duran Duran) on the Roland TD-30KV EDrums

[Paulo Pereira]

O baterista Roger Taylor (Duran Duran) comenta a Roland TD 30-KV drum kit:



Abraço,

[LEONEL RODRIGUES]

Boas
É impressionante como só este tipo de bateristas aderem a isto. E logo um gajo que tem ao seu dispôr um regimento de roodies, equipamento e processamento de sinal só para si, monição do melhor.....palavra de honra...vender-se por isto?
No dia e hora em que vir o Weckl ou o Gadd a "venderem-se" a isto, sinceramente acho que morro de desgosto.
Vi aqui no Porto, no Hardclub, o Omar Hakim a fazer uma demonstração da TD 20 aqui á uns anitos.
Foi péssimo. Para quem lá esteve e viu aquilo e gosta de baterias a SÉRIO...não pode ter ficado contente pelo que viu, ouviu e assistiu.
Para brincar...na boa, mas para tocar......valha-me Deus!!!!

Abraço

[Madeira]

Leonel, até à TD-20 eu subscreveria tudo o que disseste na integra, mas com a TD-30, a coisa está a 'complicar-se'... eheh...

Só falta mais um pouco para a Roland conseguir o que alguns softwares já conseguem fazer em termos de 'simular' o som de uma bateria acústica.

A nota da TD-20 estaria nuns 5,5 em 10. A TD-30 estará nuns 7,5 em 10

[LEONEL RODRIGUES]

Mensagem Original de Madeira

Leonel, até à TD-20 eu subscreveria tudo o que disseste na integra, mas com a TD-30, a coisa está a 'complicar-se'... eheh...

Só falta mais um pouco para a Roland conseguir o que alguns softwares já conseguem fazer em termos de 'simular' o som de uma bateria acústica.

A nota da TD-20 estaria nuns 5,5 em 10. A TD-30 estará nuns 7,5 em 10

Boas Madeira.
É como dizes é simular.
É como um simulador de voo.
O simulador serve para voo a sério. Aviões a sério.
Sinceramente não consigo visualizar pelo menos no meu futuro mais próximo, algo que se assemelhe a uma bateria "séria", hehehe.
Sei que a engenheirada faz os possíveis e impossiveis para descartar uma electrónica convincente mas.....além de cheirar a plástico,(já cheirou mais é verdade) a realidade física ainda deixa muito a desejar, mas quem as tem lá sabe....

Abraço

[Miguel Martinho]

Há cada vez mais bateristas profissionais a tocarem em electrónicas em diversos eventos. Sejam em configuração hibrida ou somente electrónica.
Talvez os exemplos mais mediáticos sejam Akira Jimbo, Neil Peart e Thomas Lang (que andou em workshops pela Roland e participou como convidado especial na última edição do concurso Roland V-Drums contest)
Esta mudança que está a dar-se na bateria, já aconteceu no passado com pianos, órgãos analógicos ou mecânicos, com sintetizadores e processadores de efeitos analógicos, etc.
Até os guitarristas já passaram por isso.

Não se pode ver uma electrónica como um substituto, mas sim como mais uma ferramenta que temos ao dispor.

Se não fosse esta inovação, hoje não tocava bateria, tão simples como isso.

[Paulo Pereira]

Bons dias,

Não sou um grande expert na matéria, mas eu próprio, e se queria tocar bateria em casa para não incomodar ninguém, comprei a Roland HD-3, em Abril de 2012. Não é a bateria mais avançada, mas dá para brincar e concorrer com as outras marcas. Tem um comportamento muito aceitável, em comparação com uma acústica de gama média. A versão que está no vídeo é o topo de gama da Roland, que ainda não tive oportunidade de experimentar. Dos imensos vídeos que já vi sobre este modelo, acredito que estamos muito perto, se não já, do comportamento duma acústica, neste tipo de bateria electrónica. Como diz o Martinho, as baterias acústicas só mais recentemente é que foram alvo da concorrência através da possibilidade de juntar o melhor de dois mundos: A opção de escolher o "kit" que queremos em função do género musical e eliminação do barulho de uma acústica em casa. Eu gosto do potencial destas baterias quando é possível ligar via midi ao PC e usar os VSTs, como alternativa ao sons dos kits pré configurados e até criar a sua própria bateria, tipo como se faz com os equalizadores!

Tudo, para dizer, que chegou a hora das baterias acústicas passarem a electrónicas, como as guitarras, os baixos , os pianos e etc.

abraço,

Mensagem Original de Miguel Martinho

Há cada vez mais bateristas profissionais a tocarem em electrónicas em diversos eventos. Sejam em configuração hibrida ou somente electrónica.
Talvez os exemplos mais mediáticos sejam Akira Jimbo, Neil Peart e Thomas Lang (que andou em workshops pela Roland e participou como convidado especial na última edição do concurso Roland V-Drums contest)
Esta mudança que está a dar-se na bateria, já aconteceu no passado com pianos, órgãos analógicos ou mecânicos, com sintetizadores e processadores de efeitos analógicos, etc.
Até os guitarristas já passaram por isso.

Não se pode ver uma electrónica como um substituto, mas sim como mais uma ferramenta que temos ao dispor.

Se não fosse esta inovação, hoje não tocava bateria, tão simples como isso.

[knk]

As marcas procuram cada vez mais diversidade de publicos... mas fico triste ao ver um gajo como o Taylor a fazer má figura pela tentativa de justificar esta TD30 como um substituto de acústica e depois arranca cepas com aquela tarola... horrível.
Quem já viu o Joey dos Slipknot a fazer uma figura semelhante com uma TD20 levante o braço
Acho que lhes faltam mais gajos como o Johnny Rabb, esse sim, compreende o que é uma bateria eletrónica e faz coisas fantásticas, só que não toca nos Metallica, nem nos Kings of Leon, faz as melhores demos do material mas o nome não vende, talvez...
Volto a dizer quilo que disse há bastantes anos aqui no Fórum: podem chegar à perfeição em bombos, toms e tarolas, mas não vejo o dia em que consigam simular a realidade dos pratos, e até lá só chegam a meio daquilo que é uma bateria acústica.
O Miguel Martinho tb já o disse há muitos anos e concordo com ele, em suma, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Abraços!

[Paulo Pereira]

O Roger faz o que outros fazem, desde que lhes paguem para representar a marca, com o objectivo de vender o produto. O Roger sempre tocou em acústicas, quer em estúdio, quer ao vivo. Se a tarola estava mal posicionada, que eu notei, e a balançar a potes ... foi um lapso da realização. O Roger é um músico de uma banda que toca em baterias TAMA. E usa o octopad SPD 30, como substituto dos pads Simmons dos anos 80, para as músicas daquela época, e que era o som característico dessa época. Não me parece que o Roger fizesse má figura, simplesmente quer convencer que há, para além das acústicas, outras opções em termos de capacidades sonoras nem que seja um simples pad ligado a um módulo.

O Johnny Rabb é um músico que toca, para mim, muito bem, mas que está noutra onda em termos de representar uma marca, dando mostras do potencial dos novos modelos da Roland. Há espaço para todos, sejam músicos a solo, sejam parte integrante de um conjunto/banda, seja como delegados de propaganda bateristica, na área da electrónica!

Isto é a opinião de um leigo na matéria.

abraço,

Mensagem Original de knk

As marcas procuram cada vez mais diversidade de publicos... mas fico triste ao ver um gajo como o Taylor a fazer má figura pela tentativa de justificar esta TD30 como um substituto de acústica e depois arranca cepas com aquela tarola... horrível.
Quem já viu o Joey dos Slipknot a fazer uma figura semelhante com uma TD20 levante o braço
Acho que lhes faltam mais gajos como o Johnny Rabb, esse sim, compreende o que é uma bateria eletrónica e faz coisas fantásticas, só que não toca nos Metallica, nem nos Kings of Leon, faz as melhores demos do material mas o nome não vende, talvez...
Volto a dizer quilo que disse há bastantes anos aqui no Fórum: podem chegar à perfeição em bombos, toms e tarolas, mas não vejo o dia em que consigam simular a realidade dos pratos, e até lá só chegam a meio daquilo que é uma bateria acústica.
O Miguel Martinho tb já o disse há muitos anos e concordo com ele, em suma, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Abraços!

[LEONEL RODRIGUES]

Boas
É como diz o ditado:
"Quem feio ama, bonito lhe parece!"
Serve para os dois lados.

Abraço

[Paulo Pereira]

Boa noite,

só para quem quiser ter uma noção das potencialidades da TD 30KV, fica aqui este video:



abraço,

[Madeira]

Acho que o debate está a seguir um bom caminho, mas creio que todos temos que verificar que, nestas coisas, não vale mesmo a pena extremar posições.

As baterias eletrónicas têm o seu lugar (tal como o Miguel indicou) e nem agora - nem nunca - irão substituir as acústicas!

Se tiverem dúvidas em analisar esta minha afirmação, perguntem-se apenas a vós próprios: de onde vem o som numa bateria acústca? e de uma bateria eletrónica?

Pois, numa acústica, vem do elemento que é percutido. Numa eletrónica, vem de um par de colunas colocadas algures na sala onde o executante toca (ou no par de auscultadores do mesmo)

Comparar as duas coisas, só talvez com os auscultadores, e mesmo assim, nunca será a mesma coisa. Tal como as guitarras acústicas têm e sempre terão o seu lugar na música, também as baterias acústicas o terão, embora a níveis diferentes - por exemplo em estúdio e em algumas aplicações já é muito fácil substituir uma bateria acústica por uma eletrónica.

Depois temos as questões de orçamentos, locais de ensaio, locais de execução, portabilidade, etc.

Tudo isso trás vantagens e desvantagens de parte a parte, mas nunca (a meu ver) será algo que possamos dizer: esta é que vingará e aquela acabará ou vice-versa...

Existem um conjunto de pontos a meio caminho que, esses sim, são de se tomar em consideração.

[Arshaman]

Boa tarde pessoal,

Não podia estar mais de acordo com o Madeira. o 1/2 termo é a solução :D.

Na minha opinião pessoal, nunca trocaria o tocar numa acústica num concerto, por uma digital (porque já o fiz e não gostei). Outra coisa é juntar elementos de uma digital, a uma acústica.

Uma das coisas que realmente me faz pensar assim são os pratos, nem os VST´s conseguem ainda simular bem e muito menos os módulos (mesmo a TD30), no entanto há tarolas que são magnificas e os toms que tão sempre afinadinhos não é?.

Agora se sou contra as digitais? de maneira nenhuma, tenho uma TD3 em casa (chega-me porque apenas toco com VST´s), e gosto bastante de levar um pad ou dois e juntar à acústica, para ter outras tarolas ou até efeitos e loops feitos no PC.

Não me parece contudo que as acústicas vão acabar e que o mundo passará a ser digital, até porque isso aconteceu com as guitarras e com os baixos, mas continuamos sempre a ver guitarras e baixo acústicos.

[enes]

eu acho que nao podemos misturar os dois mundos. se tenho uma bacteria digital em casa e para obter sons digitais e quica um pouco de acustico...

o pessoal que tem um piano digital em casa esta sempre a tocar modo piano ou tem uma sonoridade completamente diferente do som piano ? aqui as teclas serao a coisa mais parecida com um piano.

no caso da bacteria digital e um pouco parecido, se tenho uma Roland ou outra marca qualquer sempre em modo bacteria acustica , nunca explorarei as potencialidades do " brinquedo " . temos que explorar aquilo que temos.

isso faz-me lembrar o concurso que houve da Roland, ha uns anos atras, na casa da musica, de todos os participantes so um explorou as sonoridades diferentes que o material podia dar..... pela sua execucao e pela sua " exploracao " foi ele que ganhou... e nao entremos en detalhes...

[Madeira]

Ei Enes,cuidado que aqui fala-se de baterias e não de bactérias... Upss... Falhou-me o acento, eheheh...

Agora mais a sério: A possibilidade 'plástica' que as baterias eletrónicas nos dá permite-nos enveredar completamente por outros campos da criatividade que as baterias acústicas não permitem, isso é inegável.

E não são nem melhores nem piores, são diferentes! Pronto!

[enes]

Mensagem Original de Madeira

Ei Enes,cuidado que aqui fala-se de baterias e não de bactérias... Upss... Falhou-me o acento, eheheh...

Agora mais a sério: A possibilidade 'plástica' que as baterias eletrónicas nos dá permite-nos enveredar completamente por outros campos da criatividade que as baterias acústicas não permitem, isso é inegável.

E não são nem melhores nem piores, são diferentes! Pronto!

sim tens razao, mas estes teclados Americanos nao tem acentos, nem c's cedilhas, nem nada disso.

peco desulpa por estas coisas em que um gajo comeca a perguntar-se o que e que eu quero dizer....
desculpem

[Madeira]

Mensagem Original de enes

sim tens razao, mas estes teclados Americanos nao tem acentos, nem c's cedilhas, nem nada disso.

peco desulpa por estas coisas em que um gajo comeca a perguntar-se o que e que eu quero dizer....
desculpem

Vê se isto te ajuda Enes. Abraço!

[Paulo Pereira]

Mensagem Original de LEONEL RODRIGUES

Boas
É como diz o ditado:
"Quem feio ama, bonito lhe parece!"
Serve para os dois lados.

Abraço

Por acaso, há baterias electrónicas, dependendo das marcas, bastantes feias em termos visuais. As Eu falo por mim, prefiro uma acústica, mas quando se tem pouco espaço em casa, se vive num apartamento, ou numa moradia geminada ou mesmo tendo uma garagem mas os custos de insonorização são algo que sai caro. As baterias digitais são uma opção muito boa para evitar o barulho, se bem que nem todas são totalmente silenciosas. Os fabricantes de baterias electrónicas que usam pads em mesh head quase que silenciam o barulho, apesar do pad de bombo ainda ser algo a melhorar. No modelo HD-3 o novo desenho do pedal diminui muito o som, mas não é muito rápido a responder. Tenho a HD-3 e é fácil de retirar a mola dos pedais, que é do género daquelas usadas nos pedais de bombo das baterias acústicas. Quero ver se encontro uma que seja mais curta ou mais rija para ver se a resposta/reposição à posição inicial é melhor.
Na minha opinião, há mercado e situações, conforme as necessidades de todos, penso eu.

um abraço a todos,